sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

e então?

ela não era mais a mesma. não a mesma que ele aprendeu a amar, a que ele acolhia nas quedas; e não era mais aquela que lhe julgava os atos com verdade e determinação, aliás, ela os julgava ainda, mas os mesmos passaram a ser normais com a tua rotina e sem perceber ela os adotava cada vez mais. e então... destino? ela nem imaginava o quanto era fácil tudo aquilo; promessas levianas, palavras ao vento e tantas coisa mais, mas ela as fez e ao contrário do que se via nele, ela não se sentia nada bem. Não era ela, aliás, também não era ele. Ela amava com intensidade, era fiel e com certeza não mentia, NÃO! e no fundo ela sabia que ele era assim também, talvez só precisasse de coragem, precisasse se encontrar, talvez um empurrão do destino ou às vezes, só de tempo. no fundo eles tinham sentimentos lindos; estavam nas palavras ou talvez nos silêncios, mas estava com eles; e sabe-se lá até quando.

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